Para responder a isso precisamos inicialmente saber como Deus decide agir...
Os decretos de Deus dividem-se
logicamente em duas categorias:
1. Decretos positivos ou eficazes
2. Decretos permissivos
Há nos decretos de Deus certas coisas
que Ele mesmo executa.
Há outras coisas que Ele não
executa, mas permite que suas criaturas racionais executem
(TERCEIRIZAÇÃO).
Mas tanto o que Ele próprio
executa como o que permite às
suas criaturas executar está
incluído em seu plano que tudo abrange,
e foi, pois, decretado.
♦ Decretos
eficazes são os que determinam ocorrências diretamente por meio de causas
físicas:
“Disse também Deus: Haja luzeiros
no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam
eles para sinais, para estações, para dias e anos.” (Gênesis 1:14)
“Fez Deus os dois grandes
luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite.”
(Gênesis 1:16)
“Enquanto durar a terra, não
deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e
noite.” (Gênesis 8:22)
“Quando regulou o peso do vento e
fixou a medida das águas; quando determinou leis para a chuva e caminho para o
relâmpago dos trovões,” (Jó 28:25,26)
“E de um só sangue fez toda a
geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os
tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação; para que buscassem
ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe
de cada um de nós;” (Atos 17:26,27)
♦ Decretos
permissivos são os que concernem as ações humanas e angélicas (individuais e
coletivas) e ao mal moral ou ao pecado, que Deus decidiu permitir, mas do qual
Ele não é a causa ou o autor:
“O Deus eterno é a tua habitação,
e por baixo estão os braços eternos; e ele lançará o inimigo de diante de ti, e
dirá: Destrói-o.” (Deuteronômio 33:27)
“Assim diz o Senhor dos
Exércitos: Eu me recordei do que fez Amaleque a Israel; como se lhe opôs no
caminho, quando subia do Egito. Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e
destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás
desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois
até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos.” (1 Samuel 15:2,3)
“Tu, Babilônia, eras meu martelo
e minhas armas de guerra; por meio de ti, despedacei nações e destruí reis;”
(Jeremias 51:20)
“que digo de Ciro: Ele é meu
pastor e cumprirá tudo o que me apraz; que digo também de Jerusalém:
Será edificada; e do templo: Será fundado.” (Isaías 44:28)
“O Senhor amou a Ciro e
executará a sua vontade contra a Babilônia, e o seu braço será contra os
caldeus.” (Isaías 48:14)
“Perguntou o Senhor: Quem
enganará a Acabe, para que suba e caia em Ramote-Gileade? Um dizia desta
maneira, e outro, de outra. Então, saiu um espírito, e se apresentou diante do
Senhor, e disse: Eu o enganarei. Perguntou-lhe o Senhor: Com quê? Respondeu
ele: Sairei e serei espírito mentiroso na boca de todos os seus profetas. Disse
o Senhor: Tu o enganarás e ainda prevalecerás; sai e faze-o assim.” (1
Reis 22:20-22)
“quanto ao trato passado, vos
despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do
engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos
revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão
procedentes da verdade.” (Efésios 4:22-24)
“Por isso, deixando a mentira,
fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos
outros.” (Efésios 4:25)
“Irai-vos e não pequeis;
não se ponha o sol sobre a vossa ira,” (Efésios 4:26)
“Aquele que furtava não furte
mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom,
para que tenha com que acudir ao necessitado.” (Efésios 4:28)
“Longe de vós, toda amargura, e
cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede
uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos
outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Efésios 4:31,32)
“completai a minha alegria, de
modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de
alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas
por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.” (Filipenses
2:2,3)
♦ Evidentemente
Deus é o ÚNICO agente na criação, na providência, na regeneração, na inspiração
das ações...
“Eis que os céus e os céus dos
céus são do Senhor teu Deus, a terra e tudo o que nela há.”
(Deuteronômio 10:14)
“Como ribeiros de águas assim é o
coração do rei na mão do Senhor; este, segundo o seu querer, o inclina.”
(Provérbios 21:1)
“Inclina-me o coração aos
teus testemunhos” (Salmos 119:36)
“Não permitas que meu
coração se incline para o mal,” (Salmos 141:4)
“Ao soar das trezentas trombetas,
o Senhor tornou a espada de um contra o outro.” (Juízes 7:22)
“Então, lhes abriu o
entendimento para compreenderem as Escrituras;” (Lucas 24:45)
“Certa mulher, chamada Lídia, da
cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o
Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia.” (Atos
16:14)
“Porque em seu coração incutiu
Deus que realizem o seu pensamento, o executem à uma e deem à besta o reino
que possuem, até que se cumpram as palavras de Deus.” (Apocalipse 17:17)
👉 "e seja revelado o
homem da iniquidade, o filho da perdição" (2 Tessalonicenses 2:3b)
apokaluphthe o
anthropos tes anomias o huios tes apoleias
O anticristo será humano, mas
muitas de suas habilidades, que não serão meros truques, serão “dons”
concedidos pelo próprio diabo, com a permissão divina.
Nas revelações concedidas a João
(Apocalipse 13.4), fica claro que é o dragão (satanás) que dará seu poder à
besta (anticristo). Neste homem, o poder satânico se manifestará em proporções
gigantescas tal qual nunca se viu nem nos maiores bruxos e feiticeiros do
mundo! Será o que podemos chamar de o maior avivamento infernal na
terra! (2 Tessalonicenses 2.9; Mateus 24.24).
A besta emerge do mar e
aqui trata-se de um símbolo da popularidade que o homem do pecado
gozará entre os povos (mar na linguagem simbólica bíblica aponta
para povos)
O pior humano que a terra
conhecerá será destruído pelo melhor homem que a terra já conheceu!
♦ O
homem da iniqüidade é revelado (o homem sem lei - anomias); este
não é seu nome pessoal, mas indica o caráter de sua pessoa! Note que a
frase " homem de... " é uma maneira de descrever a
característica predominante de alguém como "homem de conhecimento"
em Provérbios 24:5 ou "homem de dores" em Isaías 53:3.
A ilegalidade descreve
aquele que tem a qualidade de não ser regulado, restringido ou controlado por
lei. É aquele que não é governado nem obediente às leis e que é, portanto,
desenfreado e descontrolado em geral.
A ilegalidade significa tudo
o que é contrário à vontade e à lei de Deus e é pecado mais intencional e
flagrante. É uma rebelião direta e aberta contra Deus e suas opiniões.
A ilegalidade é viver como
se suas próprias idéias fossem superiores às de Deus.
A ilegalidade diz:
"Deus pode exigir isso, mas eu não prefiro".
A ilegalidade diz:
"Deus pode prometer, mas eu não quero".
A ilegalidade substitui a
lei de Deus pelos meus desejos contrários. Eu me torno uma lei para mim
mesmo.
A ilegalidade é uma rebelião
contra o direito de Deus de fazer leis e governar Suas criaturas.
♦ O
verbo “revelado”, enfaticamente posicionado à frente
( apokaluphthe o anthropos tes anomias o huios tes apoleias ), está
no tempo aoristo e aponta para um tempo definido em que o véu será
removido.
Sua revelação anunciará o fato de
que o Dia do Senhor está às portas.
A importância desta revelação é
mostrada pela repetição do verbo nos versos 3, 6 e 8.
Sua aparição pública na arena da
história humana revelará sua verdadeira identidade. O verbo implica sua
existência anterior na terra, pois sem dúvida ele viverá muitos anos antes de
sua manifestação como o homem que é contra a lei.
Para resumir, no início da
Tribulação de sete anos, o homem da iniqüidade se disfarça de homem de
paz (cp cavaleiro em cavalo branco com arco, mas sem flecha - Apocalipse
6:2), mas quando ele quebra a aliança em no meio dos sete anos, é neste momento
que seu caráter sem lei se torna totalmente revelado. Em outras palavras,
nos primeiros 3,5 anos, embora ele pudesse ter sido reconhecido por alguns que
conheciam sua Bíblia, seu caráter pecaminoso e sem lei ainda não havia sido
totalmente revelado ao mundo.
♦ filho
da perdição - Semelhante à expressão " homem de
__ " a expressão " filho de __ " é uma forma
idiomática (comum em hebraico) de destacar a própria natureza (neste caso seu
destino! cp Lucas 10: 6, 1Samuel 20:31).
Por exemplo, em 1
Tessalonicenses 5:5 Paulo diferencia entre "filhos da luz e do
dia" (cp João 12:36) versus aqueles que são "da noite" e
"das trevas". (cp “filhos da desobediência” Efésios
2:2, 5:6). No contexto atual, esta frase aponta para o destino
final de destruição deste homem.
Filho de __ era uma forma
idiomática hebraica de significar ele pertence a uma classe descrita pela frase
anexa, ou seja, um destinado à destruição como foi o caso de Judas,
outro que foi chamado de "o filho da perdição” (João 17:12; Atos
1:25).
A caracterização do
Anticristo como filho da destruição nos lembra
de Judas que tb foi chamado de "o filho da perdição" (João
17:12) onde temos o mesmo substantivo grego ( apoleia )
que destruição .
O título (filho da perdição) é assim reservado para as duas pessoas mais vis da história humana, controladas por Satanás (João 13:2; Apocalipse 13:2) e culpadas dos dois atos mais hediondos de apostasia.
👉 " Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça. " (2 Tessalonicenses 2:9-12)
👉 "a hora da provação que
há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam
sobre a terra" (Apocalipse 3:10b compare
9:20,21)
👉 "Ai das que
estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias!"
(Mateus 24:19)
👉 "Foi-lhe dado,
também, que pelejasse contra os santos e os vencesse"
(Apocalipse 13:7)
👉 "fizesse
morrer quantos não adorassem a imagem da besta" (Apocalipse
13:15b)
👉 "Quando tiverem,
então, concluído o testemunho que devem dar, a besta que surge do abismo pelejará
contra elas, e as vencerá, e matará" (Apocalipse 11:7)
👉 "Vi ainda as almas
dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da
palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a
sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão" (Apocalipse 20:4b)
POR QUE DEUS
PERMITE QUE O ANTICRISTO AJA DA FORMA COMO AGIRÁ?
No caso dos impenitentes e
resistentes à verdade, o Anticristo será um martelo de juízo, um
instrumento de retribuição às suas maldades...
Mas e no caso dos inocentes,
como crianças em gestação ou amamentando?
Ou ainda no caso de homens
tementes e fiéis, que preferem enfrentar a morte do que se submeter ao absoluto
mal?
Isto nos leva à antiquíssima e
milenar indagação:
Por que
permitiu Deus que o mal entrasse no mundo?
Se Ele odeia o mal e
tem todo o poder, de modo que podia tê-lo impedido, por que o permitiu
com suas consequências indescritivelmente dolorosas?
1º ponto: jamais
seremos capazes de responder a esta pergunta nesta vida.
2º ponto: a solução
da dificuldade não será descoberta nem na suposição de que Deus era incapaz
de impedir o aparecimento do pecado e do mal no universo, nem de que Ele não
podia fazê-lo cessar a qualquer momento.
3º ponto: em vista da
incapacidade de alguns de entrarem na graça da redenção, pesará sobre eles
por toda a eternidade o ônus de seus pecados e de suas maldades pessoais.
4º ponto: a perplexidade
atinge um grau imensurável, se se considera o fato de que Deus sabia, quando
permitiu a manifestação do pecado e do mal, que este lhe custaria o maior
sacrifício que lhe seria possível fazer — a morte de seu Filho.
Embora as perguntas
acerca deste problema sejam de fato desconcertantes, algumas respostas
têm sido sugeridas:
♦ Uma primeira possível
explicação é que sendo o propósito final de Deus trazer os homens à sua semelhança,
estes, para alcançar esse fim, devem chegar a saber em certo grau o que
Deus sabe sobre o mal. Devem reconhecer e constatar o caráter maligno do
pecado. Este, intuitivamente, Deus conhece; mas tal conhecimento pode ser
adquirido, pelas criaturas, apenas por meio de observação e experiência.
Então, se o propósito
divino tem de ser realizado, deve ser permitido ao mal que se manifeste para
que os homens o vivenciem e aprendam.
♦ Uma segunda possível
explicação é que por causa da existência de agentes livres no universo, a
rebelião contra Deus seria uma possibilidade virtual, em qualquer tempo.
Noutras palavras, a
existência de vontades livres, capazes de se opor à vontade de Deus, seria,
por toda a eternidade, um princípio potencial de pecado, e tal princípio
de pecado tinha de ser trazido “a juízo completo e final”.
Deus desejou tornar
impossível, no fim, não somente a realidade do pecado, mas até sua
possibilidade. Como não é possível condenar uma abstração, Deus permitiu que o
pecado ou o mal se concretizasse, de modo a poder ser condenado na cruz, onde
seu caráter foi plenamente revelado nos sofrimentos do Filho de Deus. Por essa
forma todas as criaturas de Deus aprenderiam que coisa insana, penosa,
indescritivelmente ingrata e desastrosa é desobedecer a Deus, e depois da
experiência dolorosa do pecado todas elas se conformariam natural e
alegremente com a sua perfeita vontade e trilhariam seus caminhos
sapientíssimos. Foi esta a experiência do Filho Pródigo.
Desde o dia em que
Eva, aos prantos, gritou desesperada ao ver seu querido filho Abel morto pelo
próprio irmão, “por que Deus isso aconteceu?”, passando pela dolorosa
experiência de Jó, passando por todo o mal em inúmeros níveis ao longo da
história e pelo mal que hoje vemos ao nosso redor e do qual experimentamos
pessoalmente (existe coisa mais triste e desalentadora do que o setor de
oncologia infantil de um hospital?) o homem, teólogos ou não tem perguntado:
“por que o mal existe?”
No dia do juízo
final, quando TODOS os seres livres do universo (anjos e homens) estiverem
presentes assistindo à condenação final dos perdidos, não restará dúvidas,
exercer o poder de escolha para escolher o mal é algo muito sério e cujas
consequências são inimagináveis...
Imaginem o sentimento
de Adão e Eva, que também estarão presentes naquele Dia, contemplarem as
consequências de sua decisão pela desobediência, ao verem bilhões (!!!) de seus
filhos sendo jogados aos gritos, um por um, para um lago de fogo onde a fumaça
de seu tormento subirá pelos séculos dos séculos!
Não apenas eles, mas
todos nós veremos esta horrível cena, quando amigos, inimigos, parentes,
pessoas que gostávamos e pessoas que detestávamos, bilionários, famosos,
mendigos e inexpressivos, jovens e velhos, genocidas e operosos altruístas
descerão para uma eternidade de sofrimento sem fim, como ilustração eterna
do que o mal é capaz de produzir...
Sim, neste Dia, será
explícita e indiscutível, nos eleitos, a convicção de quão desastrosa é a
rebelião.
“Pois acredito que
ele veio a ser afastado de ti temporariamente, a fim de que o recebas para
sempre, não como escravo; antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo.”
(Filemom 1:15,16a)
♦ Uma terceira possível
explicação é que Deus permitiu o pecado a fim de ter oportunidade de dar a
conhecer sua justiça e sua graça, que jamais poderiam ser reveladas se no
mundo não houvesse pecadores, para serem condenados, ou serem salvos.
Paulo sugere isso nas
seguintes passagens:
“Que diremos, pois,
se Deus querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com
muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição, a fim de que
também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que
para glória preparou de antemão?” (Romanos 9:22,23).
“Assim como nos escolheu
nele antes da fundação do mundo... para louvor da glória de sua graça, que ele
nos concedeu gratuitamente no Amado... a fim de sermos para louvor da sua
glória” (Efésios 1:4-6, 9-12).
É interessante,
porém, notar que a Bíblia jamais procura responder nossas perguntas sobre o
problema do mal e do sofrimento.
No caso clássico
de Jó, a única resposta que Deus lhe deu foi que, se ele não podia entender os
fatos mais simples da natureza, como podia compreender os mistérios divinos? Todavia, será para ele, na
eternidade, saber que seus sofrimentos contribuíram para a glória de Deus e
confusão de Satanás.
No caso do cego de
nascença, temos o que podemos chamar “o problema do mal num caso concreto”. Cristo
não procurou responder às perguntas dos discípulos acerca desse problema,
porém fez melhor, isto é, primeiro declarou que os sofrimentos daquele
homem foram permitidos para a glória de Deus, e havendo dito isso, deu luz
ao cego.
E assim aprendemos
que Cristo não veio para responder nossas perguntas quanto ao problema do
mal, mas, muito melhor do que isso, veio para destruir o mal e os
seus efeitos.
Cristo veio para
destruir o mal,
“para destruir as obras do diabo” (1 João 3:8).
Ele se tornou semente
da mulher para esmagar a cabeça da serpente. E Ele fez isso mediante sua vida,
morte e ressurreição (Hebreus 2:14).
No livro do
Apocalipse, onde se nos descrevem as últimas coisas, vemos o Cristo vitorioso
destruindo todo o mal e toda oposição a Deus, e lançando a antiga serpente,
que é o diabo e Satanás, no lago de fogo e enxofre. Será isso o fim da grande
luta anunciada em Gênesis 3:15, o fim glorioso com a vitória completa da luz
sobre as trevas, da verdade sobre a mentira, da vida sobre a morte, do bem
sobre o mal, de Deus sobre Satanás.
É verdade que não podemos explicar COMPLETAMENTE o problema intrincado do mal ou de porque Deus permitirá que o Anticristo virá a agir da forma como irá agir, mas isso não é o que mais importa: o mais importante é sabermos que o mal será destruído e no final tudo redundará na glória de Deus e no gozo e felicidade de todos quantos lhe pertencem.
“Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele.” (Apocalipse 17:14)